A campimetria computadorizada avalia os defeitos do campo visual e escotomas (áreas sem visão) causadas por algumas patologias. É um exame que incorpora os avanços tecnológicos em oftalmologia, fornecendo alta confiabilidade. Um programa estimula vários pontos retinianos e o paciente deve informar se está havendo reconhecimento desses estímulos.

É indicado nos casos de endocrinopatias, maculopatias, neuropatias e é essencial no diagnóstico e acompanhamento de pacientes com glaucoma (diagnóstico precoce e acompanhamento da doença). As principais vantagens da campimetria computadorizada são: monitorização constante da fixação; capacidade de reteste automático de pontos anormais. Em nosso serviço, contamos com campímetros com múltiplas estratégias de teste, de acordo com a necessidade do examinador: estratégias convencionais, chamadas Full Threshold, e as mais atuais como SITA, Blue/Yellow e com mira vermelha.

• Usuário de lente de contato: pode realizar o exame com a lente.
• Trazer a última receita do óculos.
• Se usar pilocarpina: entrar em contato com o médico para saber se pode suspender três dias antes do exame.

É um exame que analisa a córnea, realizando a contagem do número de células da camada mais interna da córnea e apresentando o aspecto dessas que podem apresentar algum tipo de degeneração ou distrofia.

É indicado em pacientes que serão submetidos a cirurgias oculares como cirurgia de catarata, transplante de córnea, cirurgia refrativa e acompanhamento de pacientes usuários de lente de contato. Com o exame, pode-se avaliar o êxito ou a impossibilidade da intervenção.

• Suspender o uso da lente de contato.

A fotocoagulação é indicada para pessoas que apresentam doenças que afetam os vasos sanguíneos do olho, como ocorre nos diabéticos e pacientes que apresentam degenerações periféricas ou roturas na retina predisponentes ao descolamento da retina. Na fotocoagulação, mira-se um raio laser na retina.

Para tratar a formação de vasos sanguíneos anormais (neovascularização), as aplicações são espaçadas ao longo das áreas laterais da retina. As pequenas cicatrizes resultantes da aplicação do laser reduzem a formação de vasos sanguíneos anormais e ajudam a manter a retina sobre o fundo do olho, evitando o descolamento dela.

• A fotocoagulação pode ser feita em ambos os olhos no mesmo dia e, normalmente, necessita de mais de uma sessão para aplicação.

Exame realizado com um feixe de luz de varredura com uma intensidade próxima do infravermelho que permite a observação das camadas das estruturas oculares examinadas, promovendo cortes em várias direções com tomada de imagens, para observação de detalhes.

Para avaliar retina, nervo óptico, camada de fibras nervosas e câmara anterior. Esse exame é realizado com desconforto mínimo para o paciente, sem a utilização de contraste e com tempo curto de realização. Na maioria das vezes, não é necessário dilatar as pupilas.

• Suspender o uso da lente de contato no dia do exame.

É um procedimento que, após aplicação de contraste endovenoso, o examinador pode observar e registrar por fotografia o polo posterior do olho, principalmente os vasos da retina.

Importante para o acompanhamento de pacientes com retinopatia diabética, alterações na retina por hipertensão arterial, alterações da mácula (DMRI), tumores oculares e trombose.

• Devido à dilatação, é obrigatória a presença de um acompanhante.

• Suspender o uso da lente de contato no dia do exame.

O Yag Laser é geralmente utilizado para realização de dois procedimentos:

1 - Capsulotomia posterior

A opacidade na cápsula posterior do cristalino pode aparecer em decorrência da cirurgia de catarata com ou sem implante de lente intraocular. Ocorre uma baixa da acuidade visual, que é restabelecida após a remoção do tecido opacificado pelo laser.

2 - Iridotomia periférica

Em casos de glaucoma de ângulo fechado ou câmara estreita, há indicação de realização de um (ou mais) pequeno orifício no tecido da íris, restabelecendo um fluxo mais adequado e livre do humor aquoso que provem da câmara posterior para a câmara anterior. Em muitos casos, previne a crise de glaucoma agudo e evita a iridectomia cirúrgica.

Ainda há a iridoplastia, que pode ser empregada no tratamento de Íris em Platô.

• Para iridotomia, não é realizada a dilatação pupilar. Já, para a capsulotomia, ela é necessária. Ambas são realizadas somente com colírio anestésico, em caráter ambulatorial.

Esse exame avalia a curvatura da córnea. O exame de topografia corneana consiste na captura da imagem do reflexo de múltiplos anéis concêntricos de luz projetados na superfície da córnea (ceratoscopia). O paciente olha para uma mira central e evita o piscar durante segundos para permitir a captura da imagem. O topógrafo tem um programa que analisa a distância desses anéis de luz refletidos em 34.000 pontos distintos e traduz essa informação em dioptrias, gerando um mapa colorido. Os dados ficam gravados na unidade e podem ser comparados com exames anteriores e posteriores, gerando mapas diferenciais, permitindo avaliar o efeito de uma cirurgia ou a evolução de uma doença.

A topografia corneana é indicada para avaliar a curvatura da córnea no pré-operatório de cirurgia de catarata, transplante de córnea, cirurgias de miopia, hipermetropia e astigmatismo, pterígio e outras. Em caso de doenças evolutivas da córnea, em que há aumento gradativo da sua curvatura, gerando distorção progressiva, o exame é indicado seriadamente para permitir graduação da evolução. Para a utilização de lentes de contato, também é importante para monitorar a curvatura córnea antes, durante e depois do uso. Qualquer tipo, gelatinosa ou rígida, pode gerar distorção corneana. Se o tempo de suspensão não for respeitado, pode-se ter um mapa topográfico que não corresponde à realidade, influenciando no resultado da refração e de uma eventual cirurgia.

• Suspender a lente de contato cinco dias antes do exame.

O Pentacam é indicado como pré-operatório de pacientes candidatos à cirurgia refrativa, sendo um exame imprescindível para a segurança e o prognóstico do tratamento cirúrgico. Também utilizado no cálculo da lente intraocular em pacientes candidatos à cirurgia de catarata, bem como na avaliação do cristalino, glaucoma, córnea e ceratocone, além de qualquer patologia que acometa o segmento anterior do olho.

• Usuários de lente de contato devem suspender o uso no dia da realização do exame.

O exame tem por finalidade analisar a espessura corneana.

Principalmente pacientes candidatos à cirurgia refrativa ou em propedêutica do glaucoma.

• Suspender o uso da lente de contato cinco dias antes do exame.

É um exame que calcula o valor da lente intraocular para implante em cirurgia de catarata.

Pacientes com catarata ou que precisam de avaliação do comprimento axial do olho.

• Não é necessário acompanhante.

• Suspender o uso da lente de contato cinco dias antes do exame.

Atualmente a facoemulsificação, remoção do cristalino que prejudica a visão, possibilita também a correção de grau, trazendo a necessidade de maior precisão cirúrgica e previsibilidade no resultado refracional.

Existem dois métodos de exame de biometria:

• Biometria por ultrassom ou ecobiometria
• Biometria óptica

O exame biométrico é fundamental para o sucesso pós-operatório, uma vez que calcula o valor dióptrico da lente intraocular (LIO) a ser implantada na cirurgia.

Uma cirurgia de catarata depende de diversos fatores para que o resultado satisfaça o cirurgião e, principalmente, o paciente. Dentre eles, está o exame de biometria feito no pré-operatório.

Uma das grandes frustações para os pacientes e seu médico é quando a cirurgia ocorre perfeitamente, mas o residual de grau pós-operatório está além do desvio padrão aceitável, causando uma baixa na qualidade visual, sendo necessária a correção óptica posterior.

Devido a isso, o cálculo da lente intraocular sofreu várias mudanças nas últimas décadas, tendo aumentado muito a quantidade de fórmulas para os diferentes olhos e pacientes.

O exame serve justamente para solucionar a dificuldade para calcular o grau da lente que será implantada no ato cirúrgico após a remoção da catarata. Dependendo de sua precisão, resultará na necessidade ou não do uso de óculos ou alguma outra forma de correção pós-operatória.

É a técnica padrão ouro para o cálculo mais preciso do grau das lentes intraoculares.

A Clínica Pró-Visão conta com o aparelho com a melhor acurácia atualmente, o Lenstar 900, que realiza uma aferição óptica levando a uma maior previsibilidade de resultado.

O biômetro óptico utiliza o método de interferometria de coerência parcial para obter as medidas necessárias para o cálculo do comprimento axial e cálculo de lente intraocular para cirurgia de catarata.

Além do comprimento axial e da profundidade da câmara anterior, o biômetro óptico também realiza a avaliação da curvatura do olho, que é dada pelo princípio de reflexão de luz.

É importante ressaltar que a biometria óptica necessita de colaboração do paciente, por isso o exame se torna muito difícil em pacientes pouco colaborativos ou ainda crianças muito pequenas.

Como depende de fixação, é frequentemente impossível de ser realizada em casos de nistagmo, estrabismo, ambliopia ou outras comorbidades com acuidade visual pior do que 20/80.

Se você ainda tem dúvidas sobre como são feitos os exames pré-operatórios em cirurgias de catarata, deixe seu comentário ou agende uma consulta.

• Maior precisão
• Exame de não-contato
• Mais confiabilidade
• Maior conforto ao médico e paciente

As medidas da profundidade da câmara anterior e do comprimento axial são feitas sem contato direto com o olho do paciente. Sendo assim, evita lesões corneanas e evita uma aplanação inadvertida da superfície da córnea que poderia alterar a determinação do comprimento axial e consequentemente o cálculo da lente, como ocorre com o método ultrassônico.

Os resultados de alguns trabalhos mostram que a biometria óptica apresenta menor variedade das medidas entre examinadores, independentemente da sua experiência, o que não ocorre no caso da biometria ultrassônica de contato, no qual a experiência médica tem importante influência. Quanto ao comprimento axial, as medidas pela biometria óptica são muito próximas das medidas da biometria ultrassônica por imersão, mas, mesmo sendo próximas, são mais precisas.

É um teste que avalia a acuidade visual.

Crianças pré-verbais e outros pacientes que apresentam limitações para realização de outros testes tradicionais de quantificação da acuidade visual.

• Trazer óculos mais recente.

• Usuário de lente de contato: pode fazer o exame com a lente ou trazer no estojo.

É um teste utilizado para avaliar a qualidade da motilidade ocular. Avalia e diagnostica estrabismo e ambliopia para auxiliar o médico na escolha do melhor tratamento.

Pacientes que têm queixas de dor de cabeça, dor nos olhos, visão embaçada, visão dupla ou que apresentam algum tipo de estrabismo.

• Trazer óculos mais recente.

• Usuário de lente de contato: pode fazer o exame com a lente ou trazer no estojo.

Visão subnormal ou baixa visão é um comprometimento da função visual que impossibilita uma visão útil para os afazeres habituais, mesmo após tratamento e/ou correção dos erros refrativos comuns como uso de óculos, lentes de contato ou implante de lentes intraoculares.

Considera-se com visão subnormal a pessoa que apresenta 20% ou menos do que chamamos visão normal (AV 20/20). Esse problema pode ser acompanhado de uma alteração do campo visual, ou seja, a pessoa pode enxergar como se estivesse vendo por dentro de um tubo (ausência ou diminuição da visão periférica) ou com uma mancha escura na parte central da visão quando a pessoa tenta fixá-la em um objeto (ausência ou diminuição da visão central).

A visão subnormal não deve ser confundida com cegueira, pois o portador de visão subnormal tem uma visão útil e é capaz de ler tipos impressos ampliados com auxílios ópticos, que são aparelhos especiais que ampliam consideravelmente a visão.

Segundo a Sociedade Brasileira de Visão Subnormal, 70 a 80% das crianças diagnosticadas como cegas possuem alguma visão útil. Em países em desenvolvimento, a prevalência de cegueira infantil é de 1 a 1,5 para cada 1.000 crianças. A prevalência de visão subnormal é três vezes maior (estimativa da Organização Mundial de Saúde - OMS).

As causas mais comuns da visão subnormal em crianças são congênitas (presentes no nascimento), como nos casos de coriorretinite macular por toxoplasmose, catarata congênita, glaucoma congênito, atrofia congênita de Leber e outros. A prematuridade também pode gerar deficiência visual e desencadear visão subnormal.

A baixa visão também pode ser adquirida por doenças como diabetes, descolamento de retina, glaucoma, catarata, traumas oculares e degeneração senil de mácula, ou seja, envelhecimento da retina (tecido sensível à luz no fundo do olho). Essa degeneração ocorre apenas em pacientes idosos.

É importante salientar que, apesar de ser mais frequente em idosos, a visão subnormal pode acontecer em qualquer idade.